conversao de propeno em acrilonitrila
*Antônio Fernando da Silva Rodrigues (M.Sc.)
1. BEM MINERAL
1.1. Fatos históricos relevantes
Estudos arqueológicos realizados no domínio interfluvial dos rios Tigre e Eufrates, antiga Mesopotâmia, hoje Iraque, revelaram que o uso do bronze remonta a 3.500 a 3.200
a.C. Reconhece-se, portanto, que o estanho foi um dos primeiros metais a ser trabalhado pelo homem, inicialmente aplicado na forma de liga com o cobre (bronze) para manufatura de armas e ferramentas, caracterizando um marco da evolução tecnológica das civilizações, a denominada Idade do Bronze.
A utilização do estanho pelos povos do Oriente Médio em tempos tão remotos, devese, provavelmente, às peculiaridades físicas e químicas do metal, a saber: baixo ponto de fusão (231,9º), afinidade em formar ligas com outros metais – cobre e chumbo – resistência à corrosão e oxidação, não tóxico e de boa aparência externa – lustroso e prateado – quando aplicado como revestimento em outras peças metálicas.
A História admite que por volta do ano 2.500 a.C. tenha ocorrido escassez de estanho em determinadas regiões orientais, o que estimulou o desenvolvimento das rotas comerciais tradicionais, rumo às reservas estaníferas da Espanha e “Cassiterides” ou “Ilhas de Estanho”, mencionadas pelo historiador Heródoto. Supõe-se que esta última referia-se às Formações Geológicas de Cornwall (Inglaterra), possivelmente uma importante fonte de estanho entre 500 a 100 a.C. É interessante ressaltar que até o Século XIX, Cornwall era responsável por um terço da produção mundial de estanho e hoje suas reservas estão esgotadas. Uma Carta Régia, datada de 28 de fevereiro de 1765, conferindo a Domingos Ferreira o direito de pesquisar cassiterita na Comarca de São Paulo, é a primeira referência histórica sobre a descoberta de estanho no Brasil. Admite-se, entretanto, que o início das atividades extrativistas de minério de estanho no País remonta a 1903, caracterizando-se por atividades essencialmente