Conversando Com Mortos
Muita gente me pergunta se eu tenho medo de morrer, se eu sei como será minha vida no futuro post-mortem, se a morte é ruim ou boa, coisas assim. Bem, eu nunca morri pra saber se dói pra morrer, se a morte é boazinha ou ruim, se tem cara de velha, de menininha nova ou de rapaz jovenzinho. Mas uma coisa é intrigante nesse assunto. Quando se trata de morte, ninguém quer saber quando, porém quer que a morte demore bastante pra chegar.
Nesse caso escolhemos um texto muito interessante que conta a história de uma mãe que acabara de perder seu filho único, e além de tudo isso o filho era sua única companhia, pois a mesma era viúva.
Indo a Naym – Lucas 7.11,12 Naym era uma cidade pequena, e o é ainda hoje, porém é uma cidade que fica a poucos seis quilômetros de distância de outra cidade muito conhecida por nós chamada Nazaré.
O interessante dessas duas cidades é que seus nomes nos ensinam lições valiosas.
Nos tempos bíblicos havia um costume de por nomes nas pessoas e cidades conforme suas principais características ou conforme uma situação muito marcante na hora do seu nascimento.
Por exemplo – no nascimento de Benjamim, sua mãe por estar à beira da morte quis lhe por o nome de Benoni, que quer dizer filho da minha DOR (Gen 35.16-19). Também Jacó quando nasceu não recebeu este nome por acaso. Jacó (hb. Yáh+Ékev= YaaKov, a saber, Vai+Calcanhar= Vai ao Calcanhar) quer dizer, “O Que Vai No Calcanhar”. Até mesmo seu irmão fez menção disso de forma muito pejorativa, lembrando seu nascimento, e o significado traiçoeiro de seu nome conforme nos diz o texto de Gênesis: “E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso se chamou o seu nome Jacó. E era Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou”. Gênesis 25:26 – veja também – “Então disse ele: Não é o seu nome justamente Jacó, tanto que já duas vezes me enganou”? Gênesis 27:36.
Com estas duas cidades não é diferente, assim como Jerusalém