Conversa Sobre Terapia I

Alice de Barros Martins
Psicologia 9º período manhã - Psicoterapia Humanista Existencial II
Reflexão: “conversa sobre terapia” – Bilê Sapienza – parte I

Sapienza apresenta o livro de uma forma “acolhedora” dizendo que trata-se de uma conversa, o que convida o leitor a introduzir a leitura. Começa assim a falar de terapia situada na fenomenologia. O autor coloca a questão da postura respeitosa que o terapeuta deve ter, isto é, o terapeuta deve usar o bom senso de que não existe apenas um saber, e que o seu paciente eventualmente pode precisar da ajuda de outras áreas da saúde, como por exemplo de um psiquiatra. Isso me chama muita atenção pois é algo que vivencio na clinica de psicologia da Puc, muitas vezes o caso que se atende é também acompanhado por outras clínicas, até mesmo na própria universidade, como odontologia, fisioterapia entre outros.
Acredito que seja importante saber que não há um saber que se sobressai a outro, e que juntos muitas vezes tem uma força maior no tratamento do individuo. Acho importante também levarmos em consideração quando Sapienza coloca que a teoria serve para dar subsidio à pratica clinica. É importante lembrar que não há uma teoria que seja “a melhor” e sim como o autor coloca, cada caso se refere a determinada teoria, e pode ser tratado de diferente maneira, ou seja, na prática clínica não existe uma fórmula.
“O momento da terapia é aquele privilegiado, em que fazemos uma fenomenologia da existência”, nessa frase, Sapienza expressa sua opinião de que o momento da terapia é único em que o individuo abre sua existência pela via da fala para ser compreendido, é o “ser-no-mundo”. Acho importante quando o autor coloca que a cada sessão o terapeuta junto com o paciente juntam fragmentos de significados que estavam dispersos na vida dele, isso mostra que o processo psicoterápico é um construção. Vale salientar também que a clinica é a do “cada um” , isto é, cada caso é um caso e tem suas particularidades.
Outro aspecto