Convergências e Divergências nas relaçoes de trabalho nos antigos e novos polos automotivos
NEGOCIAÇÕES
REMUNERAÇÃO
COLETIVAS:
DO
CONVERGÊNCIAS
TRABALHO
NOS
E
ANTIGOS
DIVERGÊNCIAS
E
NOVOS
NA
PÓLOS
AUTOMOTIVOS NO PERÍODO 2009 A 2014.
Resumo: O propósito desta pesquisa é analisar se os diferenciais de rendimento são relevantes no movimento de desconcentração relativa do setor automotivo no passado recente. Os dados da pesquisa se referem às Convenções e Acordos Coletivos firmados, no período de 2009 a
2014, em 21 unidades de negociação, a ênfase se concentra nas cláusulas que versam sobre remuneração. Limitamo-nos aos instrumentos normativos disponíveis no site do sistema mediador do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). As metodologias se basearam na análise do escopo temático das negociações coletivas bem como na comparação das cláusulas dos instrumentos normativos com a legislação estatal. O estudo do tema remuneração no escopo temático dos instrumentos normativos revela que os maiores pisos salariais se encontram nas fábricas automotivas paulistas e paranaenses ainda que entre essas unidades não se notem divergências elevadas entre seus pisos. Por outro lado, a análise do reajuste nominal dos salários revelou que os maiores ganhos reais foram obtidos pelas unidades de negociação localizadas fora do estado de São Paulo e Paraná. Apesar disso, as melhores condições de remuneração e de regulação prevalecem em São Paulo e Paraná. O estudo nos permite afirmar que, os pisos e os reajustes salariais não seguem nenhum padrão nos grupos automotivos bem como nas Centrais
Sindicais. O cotejo entre os instrumentos normativos e a legislação estatal revela que as negociações coletivas ampliaram a regulação do trabalho em todas as unidades analisadas.
Palavras-chave:
Desconcentração.
Negociação
Coletiva,
Indústria
Automotiva,
Remuneração,
II
Abstract: The aim of this paper is to analyze the influence of the salaries on the decentralization of the Motor Vehicle Manufacturers. The