Convenção de Ramsar - Introdução
Tal como o nome oficial indica, originalmente, a convenção tinha ênfase na conservação e uso sustentável das áreas que eram habitat de aves aquáticas, no entanto, o escopo de preservação foi ampliado a todos os aspectos das áreas úmidas, reconhecendo essas áreas como vitais para o bem-estar das comunidades humanas, e para a conservação da biodiversidade.
A convenção entrou em vigor em 1975, e em Janeiro de 2013 mantinha 163 estados-membros, em todo o mundo. Embora a mensagem central da convenção seja a necessidade do uso sustentável das áreas úmidas, o que tem liderado a Convenção é a Lista de Áreas Úmidas de Importância Internacional, a Lista de Ramsar, que atualmente conta com mais de 2,060 áreas designadas para proteção especial (Sítios Ramsar), que somadas, cobrem 197 milhões de hectares.
A necessidade da existência de uma convenção para proteger e regular o uso sustentável dessas áreas advém de alguns fatores tais como: muitas áreas úmidas estão em áreas fronteiriças e isso torna o gerenciamento dessas áreas mais complicado; várias espécies que vivem em áreas úmidas são migratórias, e qualquer impacto nessas espécies pode afetar outro bioma em outro lugar.
A proteção das áreas úmidas é vista como essencial, pois elas tem grande valor científico, cultural, econômico e recreacional, logo, a diminuição que ocorre no tamanho das áreas úmidas deve ser parado, e ser encontrada uma solução sustentável ao problema.
Ref.
DAVIS, T.J. .1994. The Ramsar Convention Manual: A