convenio de taubaté

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Convênio de Taubaté
Enquanto imperou a República Velha, o café ocupou a posição de líder das exportações brasileiras, o que estimulou os fazendeiros a ampliarem as plantações cada dia mais, até que adveio a crise - a produção do café excedeu a venda do produto – e a superprodução tornou-se a vilã da economia do começo do século XX. Os estoques atingiram níveis altíssimos, os preços desabaram, a quantidade do produto armazenado foi se aglomerando e as vendas estagnaram. Para se ter uma idéia do tamanho do prejuízo, basta saber que em 1905 os estoques chegaram a 11 milhões de sacas, medida usada no comércio atacadista.
Em 1906 os governadores dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais se uniram para tentar encontrar uma solução para a crise do café. Dessa reunião saiu a idéia de propor ao governo que passasse a comprar e estocar o café que não fosse vendido, sendo que este seria comercializado futuramente, quando a crise abrandasse, pois acreditavam que desta forma conseguiriam manter os preços do café em alta.
Rodrigues Alves, então chefe maior do governo e defensor dos interesses das oligarquias mais poderosas, não foi favorável a tal proposta, conhecida como Convênio de Taubaté, pois acreditava que esta medida prejudicaria o Brasil. Ainda assim, no último ano de seu governo a política de valorização do café foi posta em prática, e reforçada por seu sucessor, Afonso Pena.
O Convênio de Taubaté deu início às várias políticas de valorização do café e fundamentava-se na contração de empréstimos para comprar o café estocado, e no estabelecimento de um novo imposto a ser pago em ouro sobre cada saca de café que fosse comercializada fora do país - este novo imposto visava o pagamento dos juros cobrados pelo empréstimo realizado.
Em 1929, quando o Brasil encontrava-se em uma fase boa de superprodução do café, acontece a quebra da Bolsa de Nova York e o surgimento da Grande Depressão, que vão exigir dos produtores mais dinheiro para manter a produção. Na

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