CONTRUTIVISMO
1) Relação Agente e Estrutura – adaptação das idéias apresentadas e defendidas por Giddens ( da negação ontológica)
A estrutura não inclui apenas o ambiente físico (diz respeito aos recursos e abrange capacidade do tipo do poderio industrial, avanço tecnológico, níveis de rendimento e população, a par de fatores como a geografia, o clima e os recursos naturais) mas, também o contexto social (os meios que permitem a comunicação entre indivíduos e grupos e as regras de conduta concebidas como parte da realidade social por ele construída) . *importância da geografia
Os agentes encontram-se constrangidos e limitados pelo mundo em que vivem, o que inclui as suas respectivas capacidades bem como as oportunidades e limites que identificam. Os agentes tem a capacidade de produzir mudanças quando, por exemplo, encurtam as distancias físicas , ou quando constroem estradas, ou quando inventam rápidos meios de transporte e criam redes globais de comunicação como a internet.
De acordo com Nicholas Onuf, um expoente do pensamento construtivista, é através das relações sociais em que estamos envolvidos que nos construímos enquanto pessoas. Além disso, fazemos do mundo aquilo que ele é, a partir dos recursos que a natureza fornece. Através do que fazemos uns com os outros e do que dizemos uns aos outros. Aquilo que Onuf destaca é a existência de um processo contínuo composto por dois sentidos, no qual os indivíduos fazem a sociedade e a sociedade faz os indivíduos.
A premissa básica do construtivismo: vivemos em um mundo que construímos, no qual somos os principais protagonistas, e que é produto das nossas escolhas. Este mundo em permanente construção é construído pelo que os construtivistas chamam de agentes. Vale dizer: não se trata de um mundo que nos é imposto, que é predeterminado, e que não podemos modificar. Podemos mudá-lo, transformá-lo, ainda que dentro de certos limites. Em outras palavras, o mundo é socialmente construído. De certa forma, o