Controversia do aborto
Este acto quando denunciado era considerado crime e muitas mulheres corria o risco de serem punidas judicialmente.
A legislação em vigor do livre direito ao aborto, a Lei nº 16/2007 de 17 de Abril, Permite a interrupção até a décima semana de gravidez se assim quiser a mulher, independentemente dos motivos.
Permite até às dezasseis semanas em caso de violação ou crime sexual (não sendo necessário que haja queixa policial). Permitida até às vinte e quatro semanas em caso de malformação do feto.
A própria mulher grávida que faça uma interrupção voluntária da gravidez ilegal é punível com 3 anos de prisão.
Apesar de extremamente rara, porém, a interrupção da gravidez continua sendo feita em alguns postos não-autorizados. A maioria dos casos é de mulheres que desconhecem a nova lei ou daquelas cuja gestação ultrapassou o período legalmente prescrito.
A associação para o Planejamento Familiar atualmente esta lutando para estender o prazo para 12-14 semanas, como em outros países europeus acontece.
Existem indicadores que apontam que a mesma mulher procede a mais do que um aborto por ano, e este é o receio de muitos profissionais médicos em relaçao à despenalizaçao do aborto. Hoje num mercado livre encontra-se muitos meios e metodos contraceptivos para prevenir a gravidez indezejada, e esta é a idea de muitos profissionais,por uma maior divulgaçao dos mesmos e esclarecimento de como usá-los correctamente. Defendem também que a infomaçao e acompanhamento deve começar nas faixas etárias mais jovens, pois é nesta faixa etária que mais se pratica a interrupção voluntária da gravidez.
Os motivos que se prendem com a decisão de abortar são vários