Controv rsias da Globaliza o no contexto das Rela es Internacionais
Em pleno século XXI, e como cidadãos europeus, deparamo-nos a cada dia com uma série de transformações decorrentes quer numa perspetiva micro ou macro das sociedades. Isto, a variados níveis e especifidades como, as transformações sociais, culturais, políticas, económicas ou até a nível de serviços e comunicações. Todas elas advêm de diversas relações e atores que moldam tipos de comportamentos e formam novas relações.
Pautada pela multiplicidade de fluxos: de capital, tecnologia, ideias e pessoas, que geram uma rede de ligações entre estados numa sociedade internacional/global, criam de certa forma um vínculo de interdependência entre estes agentes, podendo empregar assim o conceito de globalização como fator de internacionalização, pelas diferentes relações e transações transfronteiriças.
Estas relações transplanetárias geram grupos que se reúnem ao fenómeno da globalização. A desterritorialização como reação à globalização – grupos indígenas (África/Brasil). Estes grupos claramente minoritários e até marginalizados, deixados em segundo plano, pelas políticas socioeconómicas estatais. Aqui é evidenciada a importância da intervenção do estado face á reação da globalização. Fenómeno este, ilustrado numa rede global, implica uma série de atitudes pelo indivíduo ou grupos de indivíduos, como entre estados. Ao longo dos últimos séculos, nomeadamente após o século XVIII e a revolução industrial, com o desenvolvimento da máquina a vapor, a consecução de diferentes meios de transporte, a divulgação dos meios de comunicação, media e internet assistimos um avolumado crescimento demográfico, esperança média de vida e afirmação do sujeito perante uma condição individual ambiciosamente elevada. Assistimos a par deste processo de inovação crescentes níveis de migração, dentro de países ou além-fronteiras. Normalmente sentem-se as deslocações entre países menos desenvolvidos para os mais desenvolvidos