Controle matricial
1. O controle cruzado. Por este princípio as principais despesas são orçadas e controladas, por duas pessoas: o gerente do centro de custos da entidade e o gerente do pacote de gastos;
2. O desdobramento dos gastos. Por este princípio, para a definição das metas, todos os gastos devem ser decompostos ao longo da hierarquia orçamentária até os centros de custos;
3. O acompanhamento sistemático. Por este princípio, os gastos são sistematicamente acompanhados e comparados com as metas, de forma que qualquer desvio observado seja objeto de uma ação corretiva.
O controle matricial tem este nome porque deriva de uma matriz, ou seja: gestores de pacotes e gestores de entidades.
Uma boa análise do desvios, tem que ter mais estratificação, exemplo: estourou o pacote Veículos, dentro do pacote as contas que mais impactaram no desvio foram combustíveis e manutenção (o objetivo é sempre focar os maiores desvios), identificado as contas, o próximo passo é identificar quais entidades (centros de custos) que mais impactaram no desvio de cada conta.
Com base nesta análise que o gestor do pacote irá verificar com o gestor de entidade quais as causas do desvio e o que pode ser feito (plano de ação) para recuperar o mesmo.
De certa forma este controle quebra a hierarquia da empresa, da forma que um gerente pode cobrar explicações ou alterações de comportamento do presidente caso hajam desvios, por exemplo, no pacote de Viagens e este seja o responsável pela apresentação destes dados. Mesmo porque muitas vezes quem irá cobrar sobre a realização do orçamento é o próprio presidente.
Ainda sobre a quebra de hierarquia, é bom ressaltar que ao implantar uma metodologia como esta, o presidente deve dar autonomia aos gestores de pacotes e comunicar isto, de forma clara, a todos na empresa.
O que a gente vê por aí são empresas