controle Interno
Marco Histórico
Com o desenvolvimento da dimensão das organizações, o crescimento da complexidade dos processos organizacionais e a concludente necessidade do desmembramento do poder de decisão fizeram-se necessária a criação de mecanismos de prestação de contas e monitoramento das entidades, tanto para os proprietários quanto para aqueles que possuíam negócios e interesse sobre a companhia, incluindo seus clientes, fornecedores, financiadores e demais usuários.
A partir dessa necessidade de controle, foram desencadeados diversos conceitos sobre o assunto, de acordo com TENÓRIO (2007) essas questões relacionadas ao controle interno passaram a ser discutidas no início do século, primeiro no meio acadêmico, mas logo em seguida no meio profissional.
As primeiras discussões sobre o controle interno focavam a sua utilização pelas organizações com uma forma de impedir a ocorrência de fraudes e, principalmente, um instrumento a ser analisado nos trabalhos de auditoria contábil, cujo objetivo principal é emitir uma opinião sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis. Neste sentido, a avaliação da estrutura de controle interno da organização era utilizada para definir, com maior precisão, qual seria a extensão dos testes a serem executados durante a auditoria.
Nesse diapasão, após a crise de 29, o controle interno passou a ser definido como sendo um processo para garantir que os relatórios apresentados pela companhia fossem confiáveis. Neste momento, o foco da discussão em torno do controle interno era apenas para definir a sua avaliação como uma etapa do procedimento de trabalho dos auditores contábeis. Só em 1948, a ênfase da discussão sobre o tema passou a incluir a responsabilidade da administração da empresa, que deveria estruturar e monitorar os controles de forma a garantir a salvaguarda dos ativos, a eficiência das políticas e a fidelidade dos dados contábeis. (LIMA, 2002).
Apesar da missão atribuída ao controle interno de garantir