Controle Interno
A expressão controle também pode ser utilizada como um conjunto de procedimentos que contribuam para o alcance dos objetivos organizacionais definidos, sendo assim denominado de controles internos e constituindo-se parte do processo de gestão. Esses procedimentos organizacionais possibilitarão que as informações contábeis sejam íntegras e completas, servindo de base para a realização de trabalhos a cargo das instituições de auditoria governamental.
A falta de um conceito consensual para a expressão controle interno ajudava a aumentar a confusão sobre o papel e significado dos controles internos para as organizações. Gerentes, auditores e a controladoria tinham opiniões diferentes.
Em 1985, nos Estados Unidos, foi criada uma comissão para estudar as causas da ocorrência de fraudes em relatórios financeiros/contábeis. Teve como o primeiro objetivo o estudo dos controles internos. Em 1992 publicaram o trabalho InternalControl– integrated framework (Controles Internos – um modelo integrado). Essa publicação tornou-se referência mundial para o estudo e aplicação dos controles internos.
Segundo este estudo, controle interno é um processo desenvolvido para garantir, com razoável certeza, que sejam atingidos os objetivos de uma entidade, nas seguintes categorias:
Objetivos de desempenho ou estratégia (eficiência e efetividade operacional); esta categoria está relacionada com os objetivos básicos da entidade, inclusive com os objetivos e metas de desempenho e rentabilidade, bem como da segurança e qualidade dos ativos;
Objetivos de informação (confiança nos registros contábeis/financeiros); todas as transações devem ser registradas, todos os registros devem refletir transações reais, consignadas pelos valores e enquadramentos corretos;
Objetos de conformidade (normatividade) com leis e normativos aplicáveis à entidade e as área de atuação.
O objetivo principal dos sistemas de controles internos é auxiliar a entidade a atingir