Controle gastos familiar
Apesar de a propaganda existir desde os tempos mais remotos, somente no final do século XIX a profissão de publicitário foi definida e houve expansão da utilização da propaganda com fins comerciais, junto a isso foram fundadas as primeiras agências de publicidade. No início do século XX com a expansão e aprimoramento da tecnologia da indústria e das técnicas de produção tornou-se possível que um número maior de empresas tivessem capacidade de produção em massa de produtos com qualidade e preços equivalentes (VESTERGAARD; SCHRØDER, 2004).
Esta expansão industrial terminou por acarretar na superprodução e a subdemanda de produtos e chegou-se a um estágio que as indústrias produziam uma quantidade maior de produtos que a procura dos consumidores por eles, tornando a estimulação de mercado necessária. Um fator que influenciou diretamente a expansão das atividades publicitárias foi a criação e difusão da televisão como veículo publicitário, juntamente com o largo crescimento econômico do pós-guerra durante a década de 1950. Estes são dois fatores que causaram a expansão da atividade publicitária. Explicam que para existência da necessidade de propaganda é necessário também que o aparelho de produção de uma sociedade esteja suficientemente desenvolvido a ponto de que pelo menos um segmento da população viva acima das condições de subsistência. Por exemplo, dados da época mostram que na Grã-Bretanha os investimentos em propaganda aumentaram de 0,9% do PIB em 1952, para 1,4% em 1960. Acredita-se que estas são circunstâncias que influenciaram no crescente interesse do público por propaganda e pela rejeição dos métodos persuasivos aplicados na sua confecção anterior ao final dos anos 50 e início da década de 60. Especialistas em consumo que precederam esta expansão, como Packard, diziam que a propaganda deveria ser mais informativa, que era persuasiva por ser informativa (VESTERGAARD; SCHRØDER, 2004).
A princípio o anúncio tinha o simples objetivo de