Controle fitossanitario
As dificuldades para a produção agrícola relacionada com restrição ao uso de certos defensivos agrícolas autorizados, e o impacto de utilização desses produtos no consumo e nas estratégias de monitoramento de resíduos de agrotóxicos, são objeto de constante preocupação pelos diversos setores envolvidos na fruticultura. Elas representam atualmente o grande gargalo para a fruticultura brasileira.90
O uso de defensivos agrícolas na cadeia produtiva das frutas constitui-se em um fator-chave na produção agrícola e na pós-colheita. Todavia, o uso inadequado te tais produtos ainda persiste no País, podendo significar riscos à saúde do consumidor, do trabalhador e ao meio ambiente. Os maiores problemas são a inexistência de produtos registrados para o uso em diversas frutas, dificultando a aplicação correta do receituário agronômico. A aplicação descontrolada de defensivos onerando os custos é facilitada pela falta de controle e de fiscalização de resíduos nas frutas. A não-utilização de equipamentos de segurança nas pulverizações e o descarte incorreto das embalagens também devem ser assinalados como problemas a serem resolvidos. Os principais motivos para o controle fitossanitário ser considerado um fator crítico de sucesso para a competitividade das frutas são os seguintes:
• As pragas e doenças atacam diretamente o produto final, reduzindo ou inviabilizando a comercialização da fruta de mesa e aquela destinada ao processamento.
• Os insumos utilizados para o controle das pragas e doenças representam o componente mais significativo dos custos de produção para todas as frutas.
• As pragas e doenças e seus respectivos métodos de controle são objeto de rigorosas normas internacionais impostas pelos países importadores. Tais medidas são denominadas barreiras não-tarifárias e visam proteger os produtores internos.
• A aplicação de defensivos agrícolas visando ao controle das pragas e doenças, quando não é realizado de forma