Controle do Solo 2
R: Conforme a definição de Bridges (1989) define solo urbano como, solo que apresenta camada superficial criada pelo homem, com ao menos 50 cm de espessura, produzida por revolvimento, cobertura ou contaminação de solos naturais por materiais não pedológicos.
2. Qual a justificativa do autor para se trabalhar e pesquisar especificamente solos em áreas urbanas?
R: A justificativa do autor para se trabalhar e pesquisar especificamente solos em áreas urbanas se deve a preocupação com a situação destes solos, que apesar de sua importância, durante muito tempo foram ignorados pelos pesquisadores/cientistas do solo. Segundo o autor atualmente mais de 50% da população mundial vide nas cidades. Esta incessante urbanização exerce forte pressão sobre os solos, que perdem parcialmente ou totalmente alterados em ambiente urbano. E todo esse impacto que é causado no solo precisa de uma atenção maior dos pesquisadores da área. Outra justificativa é estimular os geocientistas brasileiros a analisar este assunto, uma vez que os trabalhos no Brasil são relativamente escassos.
3. Como ocorre a formação de solos urbanos a partir de suas CARACTERÍSTICAS e FUNÇÕES?
R: Solos em áreas urbanas são muito variáveis em suas características. Normalmente os solos são considerados, convencionalmente como resultado de cinco fatores de formação (clima, biosfera, forma de relevo, material de origem e tempo cronológico), mas no meio urbano é preciso adicionar, além dos fatores químicos, físicos e biológicos, a forte ação antrópica, que perturba intensamente a gênese do perfil do solo, por vezes decapitando-o e soterramento, além de sistematicamente o impermeabilizar.
O solo no meio urbano corresponde a um receptor de poluentes, que pode chegar à sua superfície de diferentes formas, através de depósito de resíduos, por uma área de estocagem ou processamento de produtos químicos, por disposição de resíduos e efluentes, por algum vazamento ou derramamento, e ainda