Controle de qualidade em radiologia convencional
Nas últimas décadas, muitos foram os trabalhos desenvolvidos na área de qualidade. Diferentes programas de garantia de qualidade foram elaborados em todo o mundo voltados, principalmente, para a indústria e comércio, com o objetivo de tornar as empresas mais lucrativas e versáteis. No Brasil, diversas empresas se adaptaram a esta nova exigência do mercado consumidor e outras estão no processo de adaptação, como pode-se observar, por exemplo, nas propagandas realizadas diariamente divulgando o nome das empresas que foram certificadas com a ISO 9000, entre outros certificados de Garantia de Qualidade. [1]
Na área de saúde, contudo, uma das únicas iniciativas do Governo Federal nesta área foi a Portaria 453 de 01 de junho de 1998 da Secretaria de Vigilância Sanitária, que regulamentou um Programa de Garantia de Qualidade (PGQ), obrigatório, em radiodiagnóstico, que, até o momento, não foi implementado em todos os estados da Federação. [1]
Uma das principais polêmicas geradas pela portaria 453 foi à obrigatoriedade da implantação de PGQ, pois a adesão aos PGQ's na indústria é voluntária. Contudo dois questionamentos são oportunos: quando se trata de qualidade em saúde, pode-se falar em escolha? Será que o administrador de um hospital ou de qualquer outra instituição de saúde pode escolher entre oferecer um serviço de qualidade ou um serviço que ponha em risco a vida da população? [1]
A qualidade em saúde não é uma questão de escolha, deve ser uma obrigação das instituições de saúde e deve-se buscar a qualidade total. Afinal, qualquer erro pode representar a perda de muitas vidas. [1]
Sendo assim, se faz necessário implementar PGQ's em todas as áreas de saúde e avaliá-los periodicamente para atualizá-los, corrigindo os erros e introduzindo novos fatores de controle. [1]
O objetivo de implantar o controle e fiscalização do programa de garantia de qualidade em raios-x diagnóstico, regulamentado pelo governo Federal, através da portaria 453, se faz