periodontal por meio de radiografias periapicais. Os autores avaliaram pacientes e atribuíram escore para classificar o grau de reabsorção óssea nas proximais dos dentes examinados. Esses escore foram distribuídos com numerações de 0 a 10. O escore 1 correspondia a perda óssea suficiente para ser detectada radiograficamente, o escore 5 era atribuído quando a perda óssea correspondia à metade do suporte alveolar e o escore 10 significava perda óssea completa até o ápice radicular. Os autores concluíram que a região dos pré-molares foi mais resistente a reabsorção óssea. Schei et al. (1959) foram os pioneiros na realização de métodos para determinar a porcentagem de osso alveolar nas áreas interproximais dos dentes. Utilizaram uma régua transparente para avaliar a perda óssea alveolar em radiografias, considerando 1mm como distância normal entre o limite amelo cementário e a crista óssea alveolar, com isto foi criado um método de avaliação comparando radiograficamente o que seria o normal e o que seria o patológico em termos de reabsorção da crista óssea alveolar. Em 1961, Prichard relatou que radiografias corretamente tiradas e processadas são essenciais para o planejamento do tratamento periodontal e um valioso auxiliar na determinação do prognóstico da doença. A p osição do osso marginal em relação ao dente, registrada nas radiografias, pode ser alterada pela projeção dos raios X. Para ser de valor diagnóstico, a radiografia deve mostrar o dente em sua posição anatômica no processo alveolar, de tal forma que a posi ção da crista óssea possa ser determinada, isto é conseguido com a execução da técnica radiográfica do paralelismo, que compreende uma correta projeção dos raios X nos planos vertical e horizontal. Ressalta-se ainda que, apesar de essenciais, esses achados sozinhos não são definitivos e devem ser complementados através da sondagem clínica e algumas vezes de exploração cirúrgica. Bjorn (1968) ressaltou a importância da radiografia na periodontia