controle de perdas
As ações de controle de perdas, em uma empresa de saneamento, permeiam as atividades de diversos departamentos e, portanto representam a interação de um grande número de processos e atividades que, por sua vez, exigem sistematização de dados e procedimentos. No caso da Caesb não é diferente, uma vez que, ao se verificar o comportamento do Índice de Perdas de Água dos últimos 15 anos, observa-se que, inicialmente, a empresa apresentava valores superiores a 35%, porém, após ações estruturantes e outras de alcance imediato, conseguiu reduzir a valores inferiores a benchmarks internacionais (abaixo de 20%), em meados de 1998.
No caso da Caesb, ao longo dos últimos anos, verificou-se que o sistema se tornou muito mais complexo que na década de 90, observando-se o aumento de interligações no sistema distribuidor, devido às expansões, desconfigurando a setorização de redes original e, conseqüentemente, alterando a conformação hidráulica das mesmas. Somado a isso, tem-se o envelhecimento da tubulação e demais componentes, cuja substituição acabou não correndo devido à necessidade de investimentos na ampliação dos sistemas, visando atingir a universalização do abastecimento.
Consciente da complexidade do desafio para reduzir perdas, foi desenvolvido em 2006 um planejamento estratégico específico, conduzido pela própria equipe da Caesb e com a participação de representantes de todas as áreas envolvidas no controle de perdas da Companhia. Um dos principais objetivos foi definir a estrutura organizacional própria para controlar e reduzir perdas e garantir a continuidade das ações do programa a ser implantado. Definiu-se como estrutura mais adequada uma Coordenadoria de Assessoria da Presidência, a qual deveria atuar controlando recursos voltados a ações de controle de perdas e monitorando os resultados do programa corporativo e o desempenho por meio de indicadores de nível avançado. Seria um órgão de fomento, controle e normativo,