Controle de leitura (teoria politica moderna)
JOHN STUART MILL (Caps I e V)
Ao desenvolver sua obra, Stuart Mill deixa claro sua visão liberal, defendendo a redução da coação política sobre os cidadãos, demonstrando por meio de exemplos, que a liberdade individual é importante não só para as pessoas, como também para o estado, que se por sua vez respeita as liberdades dos seus concidadãos, se torna um estado próspero e justo. Para isso, o estado não pode intervir nas decisões e ações de um indivíduo, nem permitir que a sociedade intervenha, se essas ações não prejudicarem ou interferirem na liberdade de terceiros, porém crianças e pessoas incapazes de responder por seus atos precisam ter a liberdade reduzida, para seu próprio bem, como para o bem de terceiros. Mesmo que um hábito ou pensamento, por exemplo, de um indivíduo, não seja aprovado por uma parte ou maioria da sociedade, esses nada podem fazer se o hábito ou pensamento não causa dano à terceiros, nas palavras de Mill: “Os homens tem mais a ganhar suportando que os outros vivam como bem lhes parece do que obrigando a viver como bem parece ao resto”. Para Mill, a classe dominante na sociedade se esforça muito para obrigar os outros a se adaptarem às suas noções de excelência pessoal e social. A limitação do poder do estado ocorre de duas maneiras: imunidades civis e garantias institucionais. A primeira se refere aos direitos e liberdades garantidos aos indivíduos, e a segunda se refere a órgãos institucionais que zelariam pelo povo e permitiriam uma maior participação popular. Mill analisa os tipos de liberdade, como liberdade de consciência, gostos e de associação entre os cidadãos, e afirma que nenhuma sociedade é livre se não respeitar esses princípios, e que não é completamente livre se esses princípios não forem absolutamente respeitados ou