Controle de estoques
Na administração de materiais, os estoques também merecem atenção especial dos administradores, pois impactam diretamente no resultado final das empresas e quando é corretamente controlado, pode reduzir os custos e consequentemente tornar as empresas mais competitivas. Os estoques melhoram o serviço; servem de proteção contra a alteração dos preços; em relação às incertezas da demanda; no tempo de entrega e contra contingências; além de serem reguladores dos fluxos de negócios. Segundo Pozo (2007), o controle do nível de estoques é uma das principais funções da administração de materiais, e todas as organizações devem preocupar-se com o controle de estoques, pois reflete no seu resultado final. Para Martins, Alt (2006), os estoques atuam como elementos reguladores; tanto no fluxo de produção ou no fluxo de vendas: sendo um recurso produtivo. Conforme Trigueiro (2001), quando os estoques são insuficientes os seguintes custos estão associados: perda em descontos; despesas com paralisação na produção; despesas com emissões extras de autorização de fornecimento; perda da margem de contribuição dos produtos não vendidos,; perdas associadas a não produção em lotes econômicos e associadas à insatisfação dos clientes. E por outro lado, quando os estoques estão muito elevados também acarretam os seguintes custos: perdas por obsolência de certos itens.; perda na taxa de retorno do capital; despesas associadas com o aumento do volume de transporte e manuseio; despesas referentes à ocupação do espaço em excesso; despesas excessivas com pessoal e com seguro. Parece que o maior desafio então, é manter um estoque equilibrado, de acordo com as necessidades de cada empresa, por isso é adequado considerarmos os sistemas de controle de estoques que podem fornecer, com um certo grau de precisão, os volumes a serem comprados para um período determinado.
Dentre os instrumentos de controle podemos citar: A Análise ABC, que de acordo com Martins,