CONTROLE DE ENCHENTES OK
Nos últimos anos, houve um intenso crescimento urbano decorrente, dentre outros fatores, da migração de pessoas do campo para as cidades em busca de melhores condições de vida, resultando, assim, no inchaço dos centros urbanos.
Junto com esse crescimento, algumas dificuldades surgiram devido à forma como ocorreram o uso e a ocupação do solo. Um desses problemas consiste no aumento significativo da impermeabilização dos solos, o que provocou uma demora na infiltração das águas nos terrenos. Outro foi a manutenção de grandes volumes de terras por meio de terraplanagens, provocando assoreamentos e diminuição da capacidade de vazão dos sistemas de drenagem urbana. E, como um terceiro fator, passaram a ser feitas, cada vez mais, canalizações de cursos d’água, causando acúmulos e alterações nas vazões naturais das águas.
Todas essas dificuldades propiciaram o acontecimento de grandes inundações e, como forma de combate-las, torna-se importante o planejamento ordenado de todos esses aspectos.
Como reduzir o volume de chuvas não é possível (nem é desejável), torna-se necessário pensar em outras formas de conter o excessivo acúmulo de águas. Em cidades em que o volume médio de chuvas nos meses mais molhados do ano é de cerca de 200 milímetros, ou o equivalente a 200 litros de água, em 1 metro quadrado por mês, tornam-se controláveis os alagamentos. Contudo, às vezes, o volume mensal desaba de uma só vez, em um único dia de chuva intensa, o que ocasiona verdadeiros desastres nos municípios.
Como as vias de escoamento da cidade não dão conta de drenar tanta água e os rios estão cada vez mais estreitos e rasos, o resultado são ruas alagadas, trânsito e todo o caos conhecido.
A partir da pesquisa das enchentes urbanas, o objetivo desse trabalho será analisá-las a fundo, verificar as causas dos alagamentos e propor medidas e novas tecnologias para combatê-las.
O presente trabalho se justifica pela necessidade de diminuir o número de mortes e de destruições