controle biológico de insetos nocivos a agricultura

Os fungos como agentes de controle biológico Com base no artigo percebemos que em nosso país os insetos-praga vêm se espalhando e se apropriando de lavouras, causando prejuízo em parte da colheita. Na tentativa de desenfrear este contingente de pragas muitos utilizam pesticidas, mas esta utilização contínua de inseticidas para o controle das pragas de grão armazenado vem a prejudicar o meio ambiente gerando um desequilíbrio biológico. A partir destes problemas vem à necessidade de criar atividades tais como: a necessidade de pesquisas com outros métodos de controle, dentre os quais o controle biológico por entomopatógenos, método que mais se assemelha aos produtos químicos, quanto à facilidade de produção, aplicação e eficácia, o emprego de práticas integradas, o uso de elementos sadios de propagação vegetal, o uso do controle biológico natural e do aplicado de pesticidas químicos. Embora existam novas pragas resistentes aos pesticidas convencionais, as práticas do controle biológico e proteção fitossanitária são essenciais. Portanto, o controle biológico e a entomopatogenicidade de fungos (capacidade de produzir doenças em insetos) têm importância para o ecossistema, já que mantém o balanço populacional das pragas sem acarretar grandes prejuízos ao meio ambientem e no controle biológico. Os fungos, em casos de insetos sugadores (Hemiptera e Homoptera), além de serem agentes de controle de insetos, também contribuem para grande parte de enfermidades. Eles possuem capacidade de mais fácil disseminação, inclusive em espécies que penetram através de cutículas íntegra dos artrópodes e atingem a hemocele até mesmo no caso de cochonilhas providas de carapaça (Evans & Prior, 1990). Já aqueles fungos imperfeitos, contribuem tanto para uma rápida disseminação pelo vento quando entra em contato com o cadáver infectado como na obtenção de biomassa, uma vez que seus gêneros estomopatogênicos mais representativos desenvolvem-se com mais facilidade em substratos