Controle antidoping no Brasil
Doping é o uso de drogas ou de métodos específicos que visam aumentar o desempenho de um atleta durante uma competição. A palavra "doping" é de origem inglesa, usada no turfe, significa injeção ilícita de uma droga estimulante aplicada no animal de corrida a fim de assegurar-lhe a vitória.
O doping é proibido nos esportes porque, além de prejudicar a saúde, trata-se de uma conduta antiética do atleta ao proporcionar uma vantagem competitiva desleal em relação aos outros atletas.
As substâncias proibidas são agrupadas nas seguintes categorias:
Estimulantes: reduzem a fadiga e aumentam a adrenalina.
Narcóticos: diminuem a sensação de dor.
Esteróides anabólicos: aumentam a força muscular.
Diuréticos: usadas para controlar o peso e também para mascarar o doping.
Betabloqueadores: diminuem a pressão arterial do atleta. São usados em competições de tiro e arco e flecha para manter estáveis as mãos do atleta.
Hormônios peptídeos e análogos: aumentam o volume e a potência dos músculos.
Outro método proibido é o doping sanguíneo, uma transfusão em que o sangue do atleta é injetado nele mesmo, para aumentar o oxigênio nos tecidos.
RESUMO
Apresentam-se, neste estudo, os números relativos ao controle de doping em nosso país, em competição e fora de competição do ano de 2003, e consideram-se as ações preventivas desenvolvidas. Todos os controles foram feitos de acordo com as técnicas e procedimentos orientados pela Agência Mundial Antidoping (AMA), sendo então realizada uma estatística descritiva dos mesmos. Os resultados mostram 3.797 exames realizados, sendo 3.266 controles em competição e 531 fora de competição, com caráter de surpresa. A maior parte dos controles em competição (92,1%) e fora dela (92,4%) foi realizada pelo LAB DOP, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O futebol profissional foi responsável por grande parte dos controles em competição, 2.975 (91,1%),