Controlar o nivel de estoque: peps e ueps

Como sabemos em qualquer empresa controlar o nível de estoque é realmente complicado, ou seja, é como apostar num jogo de azar, pois nunca se tem certeza de qual será a demanda (venda), e nem a data da chegada do novo lote para ressuprir o estoque. Portanto, são importantes: a previsão da venda futura e os prazos de ressuprimento, desde a colocação do pedido até a chegada do material.

A previsão da demanda é assunto vital para todo o planejamento da empresa. Para isso, há muitos métodos matemáticos, relativamente sofisticados, de previsão. Para o controle de estoque, precisamos de um horizonte de no máximo dois ou três meses, porem precisamos recalcular todos os milhares de itens a cada mês, ou semana. Em alguns casos, todos os dias.
A gestão dos estoques é um relevante item dentro do Capital de Giro e precisa ser analisado. Ainda que essa área não seja de responsabilidade direta da administração financeira, essa deve estar à parte de suas particularidades, visto que os estoques são os investimentos menos líquidos do Ativo Circulante e que acarretam em custos consideráveis às organizações, especialmente às industriais, podendo ser compreendida também como uma ferramenta que busca garantir a máxima disponibilidade de produto, com o menor de estoque possível. A gestão de estoques entende que quantidade de estoque parada é capital parado. Através da administração de estoques é possível identificar dois principais objetivos:
• Objetivo imediato – diminuir as necessidades de Capital de Giro associadas ao nível de estoques; e.
• Objetivo em longo prazo – desenvolver um conjunto de técnicas que facilitem a gestão de estoques em fundamentos sólidos e contínuos. Assim, com a finalidade de otimizar os recursos investidos na conta Estoques e promover a sua rotação, os gestores dispõem de várias técnicas de controle de estoque.
De modo a avaliar os estoques, existem vários critérios usualmente utilizados, mas citarei apenas dois, sendo eles:
1. PEPS (primeiro a