Contribuições da avaliação neuropsicológica na investigação da doença de Alzheimer
Introdução Temos no Brasil cerca de 1,2 milhões de idosos com algum tipo de demência, sendo a de maior prevalência a do tipo Alzheimer (DTA) Este número tende a crescer em virtude do aumento significativo da população com mais de sessenta anos. Com a população de idosos aumentando, um desafio é lançado para os profissionais na área da saúde a fim de assegurar uma melhor qualidade de vida para esta população para prevenir problemas de saúde. O Alzheimer é caracteriza-se por um comprometimento progressivo e degenerativo da eficácia da memória. Algumas pesquisas asseguram que o fator genético, quando expressado em história familiar positiva de Alzheimer associada à idade avançada , configura um alto fator de risco para o desenvolvimento da demência.
Monitoramento do aparecimento dos primeiros sintomas:
No rastreamento para um possível diagnóstico inicial, em razão da usual hierarquização dos prejuízos das funções mentais em momentos distintos, deve – se dar especial atenção as atividades instrumentais na vida do idoso.
Considerando os primeiros sinais, afirmam que a investigação adequada do funcionamento da atenção pode indicar possíveis prejuízos na memória e na capacidade de aprendizagem no futuro, possibilitando um manejo terapêutico mais atento e com maiores chances de preservação de algumas funções.
Instrumentos utilizados em larga escala para um rastreamento cognitivo usual são os que se caracterizam pelo seu rápido manuseio e investigam aspectos mnemônicos e de linguagem. Deve estar atento quando a um prejuízo na linguagem ou em outra função cognitiva além da memória, o declínio é observado a mais de um ano, os scores obtidos nas testagens estiverem situados em zonas limítrofes. Sugerem- se nestes casos, exames clínicos e de neuroimagem associados a avaliações neuropsicológicos mais detalhados, a fim de reduzir os prejuízos na vida do paciente.
Diagnostico