Contribuição do existencialismo para a psicologia.
O existencialismo que tem seu auge na década de 50, no pós-guerra, tendo como percussor Jean Paul Sartre e forte influência de Heidegger e Kierkegaard. Creio que uma das contribuições mais importantes desta escola seja a ênfase na responsabilidade que o homem possui sobre seu destino e com o uso do seu livre arbítrio. Sendo essencial ressaltar que o homem é livre para escolher, mas não pode deixar de fazer as escolhas, sentido desta forma imensa angústia pela indecisão e sentindo desamparo, sobre o que é melhor fazer, “O homem é condenado a ser livre”. O desespero sentido é primordial para nos fazer agir, não devemos ser estáticos.
A prioridade para os Existencialistas é a existência, não a essência, desta forma o homem existe independente de qualquer definição pré-estabelecida sobre seu ser, a vida é entendida como uma jornada onde o conhecimento será adquirido gradualmente sobre a essência do ser, desta forma os Existencialistas acreditam que o homem não foi criado com um propósito determinado, que na verdade o propósito é criado de acordo com a caminhada existencial de cada um.
Sartre ajudou a reformular a psicologia da época que estava muito atrelada a conceitos racionalista, subjetivista e determinista, com sua metodologia interdisciplinar que buscou base nos conceitos da psicanálise, utilizando um método de investigação da realidade humana, elaborou diversas biografias de escritores conhecidos, com intuito de expor, discutir e realizar suas proposições teórico-metodológicas para área, sendo possível através destas biografias, verificar e comprovar que um sujeito pode ter nascido pobre, se tornado não um marginal, que seria o mais esperado, mas se tornando um poeta famoso e reconhecido, é o caso da biografia de Jean Genet. Podendo, desta forma, comprovar que somos o que fazemos de nós, e não o que nos é aparentemente determinado, “o essencial é o que o homem fez daquilo que fizeram dele” Sendo a