Contribuição das raízes para o acúmulo de carbono no solo em povoamentos de pinus taeda
Amanda Nodari1; Kelly Zanella2; Najla C.C. El Ghoz2; Josiléia A. Zanatta3; Rosana Higa3; Diego Roters4
1Bolsista Embrapa Florestas, estudante de Engenharia Florestal, UFPR; 2Bolsista PIBIC-Embrapa, estudante de Engenharia Florestal, UFPR; 3Pesquisadora Embrapa Florestas; 4Empresa Battistella Florestal
A dinâmica do carbono é influenciada por fatores como clima, tipo de solo, cobertura vegetal e práticas de manejo. Num mesmo ambiente de cultivo, com condições de clima, solo e práticas de manejo semelhantes, a adição de resíduos vegetais via parte aérea e via raízes passa a ser responsável pelos acúmulos de carbono orgânico total no solo. Muitos estudos têm verificado acúmulo de C no solo, sem contudo identificar qual das fontes de resíduos (parte aérea ou raízes) é mais efetiva em transformar-se em C no solo. Atualmente, há interesse pela retirada dos resíduos da parte aérea para geração de energia, podendo comprometer os estoques de C no solo. O objetivo deste estudo foi identificar a contribuição das raízes para os estoques de carbono nas camadas superficiais do solo em plantios de pinus e na mata nativa. O presente estudo foi realizado no município de Rio Negrinho – SC, localizado a 790m de altitude com temperatura média anual de 18°C e está sob influência do clima Cfb (segundo Köppen) – mesotérmico, subtropical úmido, com verões frescos. Os tratamentos analisados foram Pinus com 9 (plantio em 2002) e 14 anos (plantio em 1997) de cultivo. Em cada povoamento estabeleceu-se em 2007 tratamentos que excluíram a adição de serapilheira (L) e tratamentos com exclusão da adição de serapilheira e raízes na camada de 0-30 cm (R). Após 4 anos amostrou-se o solo dos tratamentos e analisou-se a concentração de C nas camadas de 0-10 e 10-20 cm, obtendo-se por estimativa os estoques de C na camada de 0-20 cm. Em 2007 na avaliação dos estoques de C na camada de 0-20 cm do solo