Contribuição Cristã, Lei ou Graça?
Ao nos depararmos com tudo que temos visto nas Igrejas Evangélicas, devemos nos perguntar estamos vivendo sob a Graça, estamos vivendo o Cristinanismo? É notório que vivemos um evangelho judaizante, que tenta através da imposição da Lei Mosaica, das ameaças de maldição constranger os pequeninos, os cristãos a uma obediência cega a uma submissão inquestionável, a ponto de impor doutrinas que acabam por anular a obra expiatória de Cristo na cruz do calvário.
Sob a alegação, sem nenhuma base Bíblica, pastores, bispos, evangelistas, missionários, se estabelecem como super ungidos, se colocando acima dos fiéis, como se apenas eles detivessem um poder especial outorgado pelo prórpio Deus para ministrar a benção e a maldição, a perdição e a salvação. Assim chocado com os rumos que o evangelho tem tomado, o Espirito Santo me compeliu a escrever este tratado, para mostramos a superioridade da Nova Aliança, levando o crente a acessar a dimensão da Graça que nos leva a Deus pelo que Ele é e não pelo que Ele pode dar ou fazer.
Neste trabalho não pretendemos dizer, e nem é o que cremos, que a Lei de Deus, Lei do Senhor, Lei Mosaica, não serve pra nada, ou que temos que rasgar o Velho Testamento, queremos sim mostrar que a Lei e o Velho
Testamento tiveram e tem seu lugar dentro do desenvolvimento histórico antropologico da relação do homem e
Deus. Para isso tomamos um dos temas mais controversos e dogmatizados dentro do meio evangélico, que é o dizimo. Examinando as Sagradas Escrituras verificamos 40 ocorrências em 32 versiculos, assim vamos estuda-los um a um dentro do seu contexto, agrupando os versos quando paralelos ou dentro do mesmo contexto, para no fim tiramos nossas conclusões a respeito dessa prática.
A primeira ocorrência acontence no livro de (Gênesis 14.20) E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
Aqui vemos Abraão voltando da guerra