Contribuiçoes de Freinet para a educação
Os dias em que passou na escola foram detestáveis, Freinet se refere as experiências negativas que teve em sua vida escolar quando pequeno e isso foi determinante para influenciar nos seus métodos de ensino, mas faltava a Freinet a experiência padagógica, pois ele não havia terminado o curso normal por causa da guerra, porém trazia consigo um profundo respeito pela criança e também o instinto de pastor que provinha de sua infância, e então como já ministrava aulas na pequena aldeia de Bar-sur-Loup, diariamente anotava o que ouvia de seus alunos, registrava observações que considerava originais, como: o comportamento diante as novas situações, nos fracassos, sucessos, desta forma foi descobrindo os interesses, personalidades e problemas individuais e os quais se tornavam objeto de seu carinho e preocupação. Essas descobertas práticas, despertaram o desejo de saber mais sobre a educação, foi então que passou a se interessar por Rousseau, Rabelais, Montaigne, Pestalozzi, e desta forma prestou o exame que o habilitou a exercer a função de professor.
Freinet buscava atender as necessidades vitais das crianças, e através dessa busca em conhece-los percebeu que existiam outras formas de melhorar o relacionamento dele com as crianças e entre elas mesmas, surgiram os questionamentos quanto a eficiência das normas educacionais: filas, horários e programas exigidos oficialmente. Foi então quando ficou claro que o interesse das crianças estava fora de sala de aula, observando a natureza e sua grandeza, pois nos momentos de leitura dos livros de classe o desinteresse era total e os olhares se voltavam para as janelas atravessando-as acompanhando o voo dos passáros ou das abelhas zumbindo e batendo nos vidros das janelas empoeiradas, dentro da classe não havia nada que realmente motivasse as crianças, que permaneciam sentadas em suas carteiras, pregadas no chão, diante de tudo isso Freinet sabia que algo deveria ser feito, precisava