Contratualismo
Também conhecido como contrato social pode ser entendido como uma classe que abrange todas as teorias políticas que discursam sobre a origem da sociedade e o fundamento do poder político em estar sob um contrato. Essa noção de contrato nos faz pensar como as pessoas acabam por formar Estados.
Uma vez que, com esse dado contrato existe a necessidade de cada individuo abrir mão de seu estado de natureza. Em suma de sua individualidade. Assim formando um estado social e político; no qual os membros da sociedade acabam por legitimar o poder de um governante.
O primeiro a desenvolver essa teoria contratualista foi Platão. Segundo ele a sociedade tem três classes: escravos, guerreiros e sábios. Os primeiros eram a mão de obra da sociedade. Os guerreiros têm a função de proteger o Estado, de conquistar outros territórios e de tomar conta dos escravos. E por ultimo os sábios seriam aqueles que governariam o Estado. Portanto os filósofos somente poderiam governar o Estado, sem esquecer a existência de um “Rei-filósoso”, no caso o próprio Platão.
Platão acabou por não desenvolver nenhuma teoria a respeito do contratualismo. Assim esse somente surgiu principalmente com três pensadores já na modernidade. São eles: Hobbes, Locke e Rousseau.
Thomas Hobbes
Hobbes foi um cientista, teórico político e filósofo nascido na Inglaterra em 1588. Sofreu influências de Descartes, Galilei e Maquiavel. Foi o primeiro a desenvolver a teoria contratualista no livro “O Leviatã”.
Para o autor existe a necessidade de abrir mão de uma parte de nossa liberdade para existir um convívio social e segurança. É defensor de um absolutismo. Uma vez que defende que o Estado deve ser personificado e muito forte para não haver desordem nem falta de segurança. Assim esse poder seria legítimo uma vez que é o poder integrado de vários homens.
No livro “O Leviatã” ele ainda escreve como foi formado o Estado e esse deve seguir. Para o autor os homens são