Contrato social e os federalistas

Introdução

O estudo pretende averiguar as convergências e semelhanças entre duas teorias que ficaram marcadas por terem se tornado a alma de duas grandes revoluções que serviram de exemplo para várias outras revoltas e contestações. Uma das principais referências do pensamento iluminista, Rousseau consegue desenvolver uma teoria política que procura estabelecer um estado social onde se preza pela vontade geral e em que a soberania do estado está sob o comando povo. No Contrato Social, onde o referente estudioso preza pela separação entre o estado de natureza e o estado civil, o genebrino fala da importância para do pacto social para a legitimação da liberdade. A democracia é para Rousseau o governo que poderia ser atribuído a um povo de deuses se este houvesse, pois seria a forma de governo. Adepto da democracia direta, Rousseau, atribui ao Estado e governo a servidão ao povo, este soberano sobre as decisões da sociedade. Por tal forma de extrema democracia indica que seria este o governo mais propenso a guerras civis, devido justamente a sua necessidade de vigilância constante e coragem, que a faria continuar como sociedade democrática no pensamento rousseauniano. Antes de 1789, em 1787 a constituição norte-americana foi sancionada e o ideal federalista e libertário passou a ser referência em diversas constituições federalistas. A obra O Federalista reúne vários artigos que estruturam a constituição estadunidense. Os artigos inovam e reformulam conceitos que já existiam, entre eles os de república, constituição e federação. O liberalismo defende a soberania dos cidadãos, mas o que ficou definido nas leis afastou a sociedade do poder. A coletânea mostra que é necessário uma interdependência entre os poderes, sendo que a justiça é autônoma sobre os outros. A defesa pela propriedade privada é a marca dos autores federalistas. A aristocracia é uma das grandes marcas deste emblemático livro para a política e filosofia.

Objetivos e Limites

O trabalho visa