Contrato social - rousseau
Aluna: Anne Caroline Martins Moreira
Contrato Social Para Rousseau: a) Rousseau descreveu a trajetória do homem, iniciada no estado de natureza até o surgimento da propriedade, passando de um estado de liberdade natural para um estado civil. Em consequência, formou-se uma relação de soberania e poder entre os homens, chegando à legitimação da desigualdade e a proposta do pacto apresentada pelo rico em que se comprometia a defender os fracos, conter a ambição e estabelecer regulamentos para garantir a justiça e a paz. Rousseau condena essa proposta, visto que a analisa como a destruição da liberdade natural, dando aos ricos maior poder e sujeitando o homem ao trabalho, à servidão e à miséria. Após reconhecer essa situação, Rousseau inicia o Contrato Social afirmando que o homem é naturalmente bom e a sociedade, regida pela propriedade privada, é culpada pela mudança do mesmo. O que pretende estabelecer são as condições de possibilidade de um pacto legítimo que garantisse igualdade para os cidadãos, ganhando assim a liberdade civil. Nele o corpo soberano passa a determinar o funcionamento da política, e assim além de ter o dever de obedecer as leis, teria também o direito de elaborá-las, legitimando assim a vontade da coletividade.
Centro de Poder:
b) Para Rousseau, o centro de poder está no soberano, que tem como funcionário o governo, administrador do Estado, no qual é um órgão limitado pelo poder do povo. E ainda, acerca da representação politica, não admite a prática da mesma em nível de soberania, na qual é inalienável. Entretanto reconhece a necessidade de representantes em nível de governo, devendo haver boa rotatividade na ocupação dos cargos, para que assim não se perpetuem em suas funções e acabem agindo em nome de si mesmos e não dos