Contrato didatico

UDESC – UNIVERDIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Silva, Bendito Antonio da, Contrato Didático.
O texto aborda a ideia de contrato didático, como sendo uma relação recíproca entre o professor e alunos mediados pelo saber. Benedito apresenta algumas experiências interessantes e criticas baseado no modelo proposto por Brousseau. Qual demonstra a relação muitas vezes implícita das clausulas de um contrato firmado em professor e aluno na busca pela aprendizagem.
Abordando varias estratégias de ensino, Benedito expõe um conjunto de regras, firmado pela tríplice professor-aluno-saber em busca de uma melhor aprendizagem. Muitas vezes inspirados nos contratos estabelecidos outrora, ou seja, o professor de hoje era o aluno de ontem, demonstrando que o contrato firmado possui influencias social, histórica e culturamente, demonstrando a pratica do ensino tradicional em muitas fazes da instituição de ensino.
Cita Benedito “Em muitos casos é preciso que haja a ruptura e renegociação do mesmo para o avanço do aprendizado”. È notável a deficiência do processo de aprendizagem, influenciado pelo mal estabelecimento de um contrato didático. No ensino de física tal cenário é muito observável, assim como as experiências desenvolvidas por Chavallard – A idade do capitão – ou pelo autor do texto, Benedito em - A idade do ascensorista -. Observamos nas turmas de física, uma “decoreba” de formulas, mera substituição de signos por algarismos, em sua maioria, sem a compreensão correta da filosofia intrínseca em cada formula, tornando a física “uma matéria chata de matemática”.
Como proposto a mudança de contrato implica num avanço do aprendizado, ou seja, ambas as partes do contrato evoluem, mas, como consta Benedito, em geral os alunos encontram muita dificuldade há readaptação de um novo contrato, assim, a sala de aula passa a ser um laboratório de ensino em busca de perfeição.
Benedito concluiu criticando bastante algumas formas de ensinar, principalmente, as baseadas na facilitação