Contratar Amigos
Pós-moderno
E
Neo-iluminismo
Alunos: Ana Carolina Silva Sauer
Diônatas Henrique
Gabrielle Elias
Gabriela Marques
Leidiane Ramos
Turma: 31 noite
Eldorado do Sul, 22 de Novembro de 2013
Marilena Chauí é uma brilhante intelectual. Nesta entrevista, ela dialoga com os críticos do marxismo, o pós-moderno e o neo-iluminismo. Analisando o discurso de Francis Fukuyama, sobre o fim da história e a pós-modernidade, Marilena diz que, com relação à ideia de fim da história, e que não é exatamente o fim da história, a ideia de que o capitalismo é o nosso destino, é um pouco como se se pedisse para um filósofo medieval conceber não o mundo, mas o inverso, não o geocentrismo, mas o egocentrismo, não uma ideia de ordem do mundo, contemplando uma hierarquia clara de todos os seres, em que cada um tenha o seu lugar, mas em vez de definir o mundo, a ordem aparecia para esse pensador medieval como desordem, sem hierarquia. Evidentemente ele diria que isso é impossível porque o mundo começa e termina com hierarquias celestes. A ideia de que estamos destinados ao capitalismo além de ser extremamente pobre obscurece o problema da divisão teórica. Poder-se-ia imaginar o pós-modernismo como uma nova expressão cultural para além do modernismo. Isso seria verdade se as condições objetivas tivessem desaparecido. Mas essas condições objetivas são as condições objetivas do sistema capitalista. Além disso, o pós-modernismo tem atrás de si dois pessimismos mais profundos: o de Max Weber, que considera impossível escapar da racionalidade técnica e burocrática, portanto a determinação impessoal iria, a razão instrumental iria à burocracia; e o pessimismo de Nietzsche que, apesar de falar das grandes valorações dos valores, aos valores, ao se referir ao modelo da destruição criativa e da criatividade destrutiva, apontava para o além do humano que ele próprio não via como seria possível se realizar, a não ser