contrarualismo

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A incerteza estaria presente somente no elemento temporal, ou seja, quanto tempo levaria para ocorrer. Eventos com essa classificação contrastam totalmente de outros que realmente poderiam ser chamados de acidentes, aqueles em que estão primordialmente associados a elementos aleatórios, randômicos, imponderáveis e, portanto, imprevisíveis.
Inundações, deslizamentos, furacões, erupções vulcânicas, terremotos, tsunamis e nevascas são eventos que transcendem, em escala temporal, a existência humana. Muitos deles, como inundações e furações, são inclusive eventos cíclicos, e acontecem em determinadas regiões do planeta com periodicidade anual. Portanto, eles não deveriam ser classificados como imprevisíveis, mas como eventos naturais de um planeta em constante mutação. Muitos deles são previsíveis com grande precisão; por exemplo, nas grandes cidades, toda vez que chove, inundações são observadas nos mesmos locais, não importando muito a quantidade de chuva. Não poderia existir uma relação causal mais exata do que essa.
Um país somente consegue fazer a gestão desses eventos se investir em diversas frentes, primeiro tendo um corpo de cientistas e engenheiros que estudem os fenômenos naturais e construam um sistema unificado de prevenção de catástrofes. O conhecimento dos riscos de catástrofes em regiões localizadas podem levar os governos a tomar ações preventivas, como remoção de populações de áreas de risco, obras de engenharia que permitam adequação de certas regiões, minimizando os riscos ou diminuindo os impactos dos eventos. Isso requer grandes investimentos em educação, desde o ensino básico até o universitário, incluindo investimento em pesquisa nas instituições de nível superior. Adicionalmente, requer investimentos em obras de engenharia que atendam a essas demandas.
É necessário ainda criar uma agência integrada de gestão de crises, que inclua governos municipais, corpo de bombeiros, forças policiais e defesa civil. Uma vez identificadas as situações de

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