Contra baixo ( Resumão)
Muitas são as técnicas a ser utilizadas no contrabaixo elétrico, mas exemplificaremos duas mais utilizadas na execução do instrumento.
Pizzicato: Consiste em tocar as cordas com os dedos indicador e médio da mão direita para que as notas digitadas na escala com a mão esquerda possam soar. Essa técnica foi decorrente da influência do contrabaixo acústico, entretanto, foi aperfeiçoada por pesquisadores como Jaco Pastorius e Stanley Clark, fazendo com que se tomasse mais popular e peculiar a sonoridade e linguagem musical atual.
Slap: consiste em bater (martelar) nas cordas com o dedo polegar, para dar a intenção de explosão e puxar as cordas com o dedo indicador, para a intenção de estalo. Essa é a única técnica característica do contrabaixo, ou seja, é a única que foi criada especificamente para ser executada no contrabaixo elétrico. Ela se caracteriza por dar uma intenção percurssiva na execução do instrumento e é muito usada em estilos como funk e derivados. As funções do contrabaixo elétrico
Hoje em dia o contrabaixo elétrico exerce três funções na música:
A primeira delas é a função básica de condução, ou seja, de dar força e peso harmônico e fundamento rítmico.
A segunda é a função de instrumento improvisador e executor de melodias (temas);
A terceira é a função de instrumento solo, ou seja, que executa temas (músicas) compostos exclusivamente para o contrabaixo ou que exijam uma atuação predominante e marcante do instrumento. A História do Contra-baixo
O contrabaixo surgiu na Baixa Idade Média, entre o Cisma Greco-Oriental (1054) e a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos (1453). Originário da família chamada "violas", que se dividia em dois grupos, violas de braço e violas de pernas, o contrabaixo é atualmente o descendente maior e de som mais grave deste grupo.
Em 1200, o nome gige era utilizado para destinar tanto a Rabeca, instrumento de origem árabe com forma parecida