conto
O conto de fadas teve origem entre os celtas, com heróis e heroínas ligados a histórias e aventuras sobrenaturais e misteriosas que visavam a realização interior. Por essa razão há a presença da fada, contemplada de forma a tornar possível a realização de sonhos e ideais próprios ao ser humano. Muitas vezes as fadas atuam nos contos como uma ajuda mágica que auxilia as personagens.
Quanto a esse aspecto, a autora Nelly Novaes Coelho (2000, p. 174) esclarece que:
Segundo a Tradição, as fadas são seres imaginários, dotados de virtudes positivas e poderes sobrenaturais, que interferem na vida dos homens para auxiliá-los em situações-limite (quando nenhuma solução natural poderia valer). A partir do momento em que passam a ter comportamento negativo, transformam-se em bruxas. A beleza, a bondade e a delicadeza no trato são suas características comuns.
Além disso, a autora mostra que há outros tipos de contos, como os Contos Exemplares, cuja finalidade é uma narrativa em que sejam evidenciadas atitudes exemplares das personagens. Os Contos Jocosos expressam o cotidiano com ênfase em situações alegres, cômicas, mas também com certa vulgaridade de situações, gestos ou palavras. As facécias são representadas por contos cômicos. Os Contos religiosos contemplam ensinamentos religiosos ou morais. Os Contos etiológicos são embasados no folclore, abordam a explicação e a razão de ser de um aspecto, propriedade, caráter de qualquer ente natural e por fim, os