Conto Outro Pai Contra Mãe - (Com final diferente)
PSICOLOGIA
HEMMELINE DE OLIVEIRAA BATISTA
RAYSSA FÁVERO DA SILVA
TRABALHO DE PORTUGUÊS
Outro Pai Contra Mãe
VALENTE - BA
2014
HEMMELINE DE OLIVEIRAA BATISTA
RAYSSA FÁVERO DA SILVA
TRABALHO DE PORTUGUÊS
Outro Pai Contra Mãe
Trabalho de Português, apresentado ao curso de Psicologia da Faculdade de Tecnologia e Ciências, como requisito parcial da I unidade.
Orientadora: Profª Josenilce Barreto.
VALENTE - BA
2014
OUTRO PAI CONTRA MÃE
Plácido Neves, em família Cidinho, cedera à pobreza quando ainda menino, órfão de mãe, e filho de desconhecido, teve de se virar na vida. Abandonou as primeiras letras numa incipiente escola do subúrbio para sobreviver de pequenos ofícios. Tentou adquirir profissão certa, mas isso exigia tempo e aprendizagem, e o estômago não esperava. Fez o que pôde e se tornou ajudante de pedreiro.
Cidinho, por força de saúde e da idade, prestava atenção numa vizinha, atraído por seus jeitos faceiros e interesse dissimulado, sem querer dar na vista. Candido morava com a tia Adélia, e ambas sobreviviam com os trabalhos de corte e costura. Nos alinhavos e arremates até que ajudava a tia. Mas era pouco, pois, em troca, suas despesas aumentavam. É que se tornara moça, e era a idade em que a fome não obedece à medida da panela. Nem o corpo se amolda às cautelas e recomendações de casa.
Cândida engraçou-se com Plácido Neves. Correspondia-lhe aos sorrisos, com olhares enviesados e jeitosos. Ele procurava conversa, esfregava o olhar em seu corpo, despertando-lhe um calor estranho e bom. Dos sorrisos às palavras, principiou-se o namoro. A tia não via futuro naquilo, conforme deixava claro. Cidinho não tinha ele mais que dívidas e desejos. Morava com o primo de quem era ajudante em pequenos serviços, pelos arredores, nas casas pobres do subúrbio. Pouco experientes no ofício, não conseguiam contratar serviços nos bairros