Conto ou não conto
Para inicio de conversa, o que é um conto? Nada mais é que uma obra narrativa, de ficção, que cria um universo muitas vezes imaginário e fantasioso, num curto espaço de tempo, alguns sem nexos aparentes, com um final não esperado e alguns momentos enigmáticos.
Mas o que este texto tem a ver com o objeto de pesquisa estudado neste período? Tudo. De inicio meio complexo, mas relacionando com que já foi estudado fica mais claro.
“Aqui, um território vazio, espaços, um pouco mais que nada”. O mundo é um lugar onde ocorrem acontecimentos ininterruptamente, mas para que estes acontecimentos sejam válidos é preciso que seja testemunhado por alguma pessoa e que esta tenha a relatado através de livros, conceitos, teorias. É importante sim a noção subjetiva, mas é preciso, sobretudo que haja fatos. Assim é o nosso objeto de pesquisa, partimos do nosso subjetivo, pois houve identificação com o tema ,mas isto não basta, é preciso de um ponto de apoio. Pode se observar neste trecho: ‘mas o que são zumbidos se não alguém para escutá-los?”
“Mas suponhamos que existissem, um dia, esses ouvidos...” Escolhido o tema,que ele tenha alguma validade para um mundo cientifico,é necessário saber diferenciar senso comum de ciência, “desnaturalizar” o objeto, e historicizá-lo, ou seja, conhecer seu contexto social e histórico, entender que este objeto é construído. Avaliar as pré-noções também é importante: “Ora, um cavalo não liga para essas coisas vocês respondem”, as pré-noções são aquilo que se acredita pela experiência vivida, sem reflexibilidade, baseada no senso comum.
“E, afinal, não podemos saber se o viram ou não, o homem puxando a carroça, pois ocupamos apenas do que se passa aqui, neste espaço, onde nada se passa”. Não se deve esquecer-se de delimitar o espaço de pesquisa; “circunscrevê-lo”. Ao invés de um objeto panorâmico, porque não um pequeno espaço, uma data, um local, quanto mais restrito o campo,