Contingencialismo, visão sistêmica e visão crítica
O Contingencialismo ou Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa, ou seja, não há a melhor maneira de a empresa se organizar, não há melhor técnica administrativa. Tudo depende. Tudo é relativo (Chiavenato, 1987).
Para cada tipo de empresa, dependendo da tecnologia, estrutura, autoridade, relacionamento, mercado, economia, sociedade, cultura, entre outros, mudam os modos de como ela deve ser gerenciada. Sabendo que a administração não é algo estático, de acordo com as mudanças que acontecem tanto no ambiente externo, quanto no ambiente interno da empresa, as formas como ela deve ser gerenciada também mudam. Como Howard Carlisle disse em seu livro Situational management: a Contingency approach to leadership.
“Não há uma maneira melhor para planejar, não há maneira melhor de liderar, não há maneira melhor de organizar, não há maneira melhor de controlar as atividades da organização. O melhor conceito e técnica a ser selecionada é aquela feita após conhecer as circunstâncias que está enfrentando."
Autores Centrais: Warren Bennis Joan Woodward Cris Argyris Paul R. Lawrence Jay W. Lorsch Tom Burns G.M. Stalker James D. Thompson
Visão Sistêmica: A visão sistêmica é um modo de enxergar a organização como um sistema interdependente entre si (ambiente interno) e entre ao seu ambiente externo (Kwasnicka, 1989). Existem dois tipos de sistemas, os sistemas fechados e os sistemas abertos. Os sistemas fechados não possuem nenhuma influência do ambiente externo, já os sistemas abertos possuem. As empresas são consideradas sistemas abertos, pois estão em constante troca com o ambiente externo, através de entradas e saídas de produtos ou serviços. Por exemplo: A empresa “X” compra insumos da empresa “Y” (considerada ambiente externo à empresa X) para a produção de um produto que será vendido para o mercado (também considerado ambiente externo à empresa X). A