Contextualização da europa pré-cruzada
Antes de iniciar a história das Cruzadas, que na época era nomeada de Guerra Santa, hoje um termo ligado aos ataques mulçumanos, é preciso especificar os motivos religiosos e políticos que tornavam Jerusalém uma cidade importante. Encontramos as três grandes religiões da época, sendo elas, em ordem de surgimento: judaísmo, cristianismo e islamismo. Porém não apenas a religião era um motivo de guerras ou conflitos, a geografia do lugar era favorável para a supervisão dos territórios e dava relativa vantagem aos que ali estavam. Recapitulemos um pouco essas perspectivas.
2.1 RELIGIÃO
2.2.1 Judaísmo
Os judeus seguem o deus Javé, que deixou mandamentos para que Moisés pregasse ao seu povo. Estes mandamentos foram guardados em uma arca, a Arca da Aliança, sendo ela guardada em Jerusalém, terra conquistada por Davi, local de construção do templo de Salomão e, posteriormente, construído novamente por Dario, após a destruição do anterior pelos romanos. Local este onde houve a expansão de Herodes e onde se encontra o Muro das Lamentações.
2.2.2 Cristianismo
Já o cristianismo nos remete a Jesus, nascido em Belém, vivendo por um grande período em Nazaré e tendo sido crucificado em Jerusalém, entregue pelos judeus, os romanos, como pecador, por se dizer filho de Deus. Após sua crucificação, ele teria sido sepultado em Jerusalém ou em suas proximidades, onde supostamente teria ressuscitado.
2.2.3 Islamismo
Por sua vez, os mulçumanos encontram em seu maior e último profeta, Maomé, o motivo para afirmar que a cidade é sagrada. Lá seria o lugar onde ele ascendeu aos céus, encontrando lá uma pedra com uma suposta marca de mão. Segundo a tradição islâmica, durante a ascensão de seu profeta, a pedra também subia aos céus, então Alá, o deus de Maomé, teria colocado sua mão na pedra a fim de mantê-la no mundo, sendo, portanto, a marca da mão do seu Senhor.
2.2 GEOGRAFIA
Enquanto