Contextualizando a remuneração no espaço organizacional
Acadêmica: Lúcia Aparecida de Jesus
A partir do final do século xx, foram intensas as modificações no mercado.Todos apontavam para a necessidade de se estar preparado para enfrentar os desafios impostos pelo ambiente turbulento, como as inovações tecnológicas em ritimo acelerado, o crescente nível das exigências dos consumidores, e a concorrência acirrada.
Diante desse ambiente de profundas transformações, as organizações são obrigadas a repensar as formas de gerenciamento para garantir a manutenção da competitividade. A questão da competitividade está visceralmente relacionada a capacidade de aumento da produtividade empresarial. O desafio para as organizações consiste, portanto, em projetar sistemas de recompensa que, ao mesmo tempo, motivem o desempenho de alto nível sem tornar os custos proibitivos.
A remuneração proporciona incentivos financeiros aos funcionários constituía um objetivo secundário, havia um compromisso de pagamento por mérito para os empregados bons ou medíocres recebiam o mesmo aumento de salário, uns por mérito outros por tempo de casa. Isso acarretou o fracasso na introdução de sistema de pagamento por mérito que ocasionassem impacto monetário significativo, na medida em que todos os funcionários tinham por líquido e certo o direito ao recebimento de um aumento salarial anual.
No inicio dos anos 1990, as empresas passam a reestruturar seus processos de trabalho, assim como suas relações sociais, constituindo um novo sistema sociotécnico, distinto daquele que deu origem aos sistemas tradicionais de recompensas. O sistema é marcado pela busca do envolvimento do trabalho e pelo estimulo ao desenvolvimento de novas competências. Em síntese, as corporações tiveram que desenvolver um processo de mudança. Mudança em suas crenças e valores, de cultura, a forma de administrar uma organização e produto de um processo criativo e político que deve muito a cultura e a tradição prevalecente .