Contextualiza O Maias
Maias» de Eça de Queirós
Contextualização histórica
1ª metade do séc. XIX - revoluções burguesas liberais em Portugal.
Década de 20 - conflitos entre liberais, apoiantes de D. Pedro, e absolutistas, defensores do Antigo
Regime e apoiantes de D. Miguel.
Década de 30 - Primeiro Romantismo (tardio em relação à Europa)
Nomes maiores: Almeida Garrett e
Alexandre Herculano.
Década de 50 – Inicia-se um período político denominado Regeneração que pôs fim à ditadura de Costa Cabral. Esse período dura até 1887. O ministro Fontes Pereira de
Melo fomenta a rede de transportes e a Revolução Industrial em Portugal.
O movimento regenerador tinha como objectivo central estabelecer, de forma definitiva, o liberalismo em
Portugal e, para tal, adoptou os princípios estabelecidos na Carta
Constitucional de 1826.
Década de 60 – Segundo Romantismo ou Ultra-Romantismo – literatura dominante, no período da
Regeneração.
Caracteriza-se pelo sentimentalismo, egotismo, tom confessional e a pieguice. Alguns nomes: António
Feliciano de Castilho, Soares de
Passos.
Questão Coimbrã
Surge uma certa movimentação estudantil insurreccional, dirigida por
Antero de Quental.
Os jovens estudantes são influenciados por:
- socialismo utópico (Proudhon),
- positivismo (Augusto Comte),
- determinismo de Taine,
- teorias evolucionistas de Darwin,
- romantismo social de Victor
Hugo,
- ideias de Michelet.
Michelet considera que o homem caminha inevitavelmente para o aperfeiçoamento – ideia inspirada pelo positivismo de Augusto
Comte e pelas teorias evolucionistas de
Charles Darwin.
Romantismo social de Victor Hugo – visão do homem caminhando do caos para a luz.
O mundo do amanhã é o mundo dos que hoje são oprimidos, segundo este escritor.
Antero de Quental («Odes Modernas», em 1865) opõe, a uma poesia lacrimejante, piegas e passadista, uma poesia progressista, com preocupações de carácter social, filosófico e humanitário, que exprima os