Contexto laboral
Antes da colonização extensiva do Norte do [[Paraná]], havia, entre seus habitantes, além dos índios [[Caingangues|Kaingáng]], uma população pobre instalada na floresta e que já derrubara parte dela para a criação de animais e o plantio de produtos agrícolas para sua sobrevivência.
Ao lado de pessoas nessa situação, na década de 20, havia proprietários de terras, que já iniciavam a abertura e formação de grandes fazendas.
Na época, Londrina era um espaço pertencente ao município de [[Jataizinho]] e conhecido como Gleba Três Bocas, e ficava no trajeto da ferrovia "Ourinhos-Foz do Iguaçú".
O inglês Simon Joseph Fraser, mais conhecido como ''lord'' Lovat<ref>{{citar web|url=http://abrasellondrina.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=756&Itemid=1}}</ref>, veio ao Brasil em 1924 e visitou o norte do Paraná. Verificou, então, que não havia exagero no que ouvira falar sobre essa região. Em 1925, com outros companheiros, criou a [[Companhia de Terras Norte do Paraná]], diretamente do governo paranaense. Essa companhia iniciou seu trabalho de colonização sob a orientação de ingleses. Estes ingleses, ao observar a névoa característica da mata da região, viram semelhanças com a neblina da cidade de Londres, e a fim de homenagear suas origens denominaram a comarca de "Londrina", que significa "originária de Londres".
A [[Companhia de Terras Norte do Paraná]] foi um tipo de loteadora que, após comprar terras, derrubou parte da floresta, abriu estradas e organizou a divisão desse espaço em lotes urbanos e rurais, que foram vendidos. Antônio Moraes de Barros, João Sampaio e Arthur Thomas foram algumas das pessoas que participaram da organização da Companhia de Terras Norte do Paraná para o início dos trabalhos.
A propaganda foi muito usada para atrair compradores, e nela chamava-se a atenção para a "[[Terra Roxa]]" e a "terra sem [[saúva]]".
Esta propaganda, aliada a outros motivos, como a pobreza e a