contexto histórico
O movimento das Diretas Já ressuscitou na população a esperança e a coragem. Além de poder eleger um representante, a eleição direta sinalizava mudanças também econômicas e sociais. A maior parte dos participantes eram de lideranças estudantis, como a UNE (União Nacional dos Estudantes), sindicatos, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), intelectuais, artistas e religiosos reforçaram o coro pelas Diretas Já.
No movimento Direitas Já, que aconteceu entre 1983 e 1984, as pessoas foram às ruas para pedir eleições presidenciais diretas, a última, ainda em 61, havia elegido Jânio Quadros. O período era de enfraquecimento do Regime Militar, João Figueiredo era o último militar no poder no Brasil.
Criar o movimento em prol das eleições diretas foi uma ideia do senador Teotônio Vilela lançada no Canal Livre, programa da Tv Bandeirantes. No dia 31 de março de 83, em Abreu Lima, Pernambuco, aconteceu a primeira manifestação pública, organizada pelo PMDB, Partido do Movimento Democrático Brasileiro. Depois, em 15 de julho do mesmo ano, foi a vez de Goiânia, seguida por Curitiba. O movimento chegou a São Paulo em 27 de novembro de 83, com uma manifestação em frente ao Estádio do Pacaembu, na Praça Charles Miller.
A reação do governo Figueiredo foi chamar os protestos de “subversivos”. Mesmo assim, o Diretas Já continuou se fortalecendo. O principal evento reuniu 1,5 milhão de pessoas no Vale do Anhangabaú,