CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
Após o surgimento das indústrias muitos trabalhadores migraram do campo para a cidade. Porém, essas cidades não tinham estrutura para recebê-los, o que fez com que a criminalidade, doenças e violência tomassem grandes proporções. Ainda os que continuaram a viver no campo viviam em situações precárias, já que não podiam concorrer com as indústrias que agora eram as grandes proprietárias de terra.
Com esses avanços muitos artesãos foram impactados, porque antes eram esses trabalhadores que conheciam desde a matéria-prima do produto a ser produzido até o seu processo final, agora as máquinas os substituíam, fazendo com que esses perdessem o seu valor dentro da sociedade, já que não podiam competir com o ritmo industrial.
Porém, o processo produtivo industrial era diferente: além das péssimas condições de trabalho, o trabalhador também não possuía o controle desses processos e tinham que se adaptar às máquinas. Isso fez com que surgissem revoltas no meio trabalhador. Depois de algum tempo eles reconheceram que tinham uma luta em comum, dessa forma não era mais a luta de ricos e pobres, mas como Marx havia dito, de proletariado e burguesia.
Dessa forma, a sociedade era agora vista, por pensadores que não eram nem sociólogos nem cientistas, como um problema ou objeto a ser estudado para que fossem achadas soluções para a sua reforma.
Já com a Revolução Francesa, a mudança era na mentalidade da sociedade. O que se via ate então em razão exclusiva de Deus, agora passa-se a ver com pensamento lógico, com a razão e esse sobrenatural vai perdendo espaço, visto que agora os fenômenos sociais são analisados por meio da observação e experiência.
Nesse primeiro momento, as