Contexto do filme "Gladiador" na história
A estrutura política dos romanos lhes permitia cruzar poder imperial com poder religioso. A estrutura política dessa é, dizem os historiadores, uma monarquia onde o imperador distribuía a justiça da sua própria forma. A religiosidade da época dizia que os deuses controlavam a vida e, por isso, os cidadãos passavam boa parte do tempo adorando-os. Acreditava-se também que é sempre muito mais honroso para o cidadão homem morrer em uma guerra do que de velhice, isto é, um grande incentivo para todos os romanos a morrer em guerras e um certo desprezo aos conhecimentos de uma pessoa idosa. O filme Gladiador mostra esses aspectos com clareza. O personagem principal, conhecido com “Espanhol”, perde sua família na tomada da sua cidade, enquanto ele, um guerreiro nato é capturado, comercializado e então passa a ser um escravo gladiador que luta diariamente no Coliseu contra leões e homens para divertir o povo romano. Outro aspecto de grande importância no filme e na vida romana da época foi a política de Pão e Circo. Esta foi uma política admitida por imperadores que tinham em vista os problemas não resolvidos da sociedade, isto é, ela foi criada como forma de fazer o povo esquecer os problemas e, por assim não se rebelar. A política tinha como principal ideia dar diversão e alimentos, por isso, como mostra o filme, eles levavam os cidadãos ao Coliseu e ali faziam os escravos lutarem contra outros escravos ou até mesmo como animais, como leões, e distribuíam alimentos para população.