contestação trabalhista

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA VARA DO TRABALHO DE PARNAÍBA – PIAUÍ.

Reclamante: xxxxxx
Reclamada: xxxxxx
Processo nº:

xxxxxxxxxxx, já qualificada nos autos da reclamação trabalhista que lhe move xxxxxxxxx, por seu advogado que esta subscreve, vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 847 da CLT, apresentar
CONTESTAÇÃO
Pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
HISTÓRICO PROCESSUAL
A reclamante aduz em sua inicial que foi admitida em 26/02/2013, na função de doméstica, que laborava de segunda a sábado de 06:30 h às 19:00 h, inclusive nos feriados, percebendo um salário mensal de R$ 500,00 (quinhentos reais) e que foi dispensada na data de 24/12/2013.
Por conseguinte, pleiteia as verbas rescisórias a seguir descritas: Aviso Prévio; Diferenças salariais (09 meses); 13° salário (10/12); férias + 1/3 (19/03/2012 a 18/03/2013); horas extras (1.275,44 horas extras); DSR; trabalhos nos feriados (08); multa do art. 477 da CLT e Honorários advocatícios 15%.
Atribuiu à causa, a importância de R$ 13.502,12 (treze mil, quinhentos e dois reais e doze centavos).
Pedidos estes que não merecem prosperar na sua totalidade, pois se encontram inteiramente divorciados dos preceitos legais e jurisprudenciais pátrios.
DA VERDADE DOS FATOS
Inicialmente a contestante, em apertada síntese, esclarece a Vossa Excelência que a reclamante realmente laborou para a reclamada na função de DOMÉSTICA, iniciando suas atividades em 26/02/2013, até que na data de 17 de dezembro de 2013 a obreira se ausentou do seu posto de trabalho, com a justificativa de que iria passar as festividades natalinas na casa de familiares na Ilha das Canárias, Araiozes-MA.
Alegou que pra chegar ao seu destino, teria que ir naquele momento, pois na véspera de natal não encontraria mais nenhum barco para transportá-la.
Após essa data, a obreira não retornou ao seu posto de trabalho, sequer justificou tal ausência, vindo a comparecer aproximadamente no