Contestação de alimentos

EXCELENTISSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA VARA SIMULADA DA UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

PROCESSO Nº 02/2013

BIALÉSIO RODRIGUES, já qualificado nos autos da Ação de Alimentos cumulada com Alimentos Provisórios, movida por Berenice Souza Rodrigues, representada neste ato por sua genitora Benedita de Souza da Silva,vem respeitosamente através de seu patrono legalmente constituído conforme procuração, (anexo 01), a presença de Vossa Excelência para oferecer CONTESTAÇÃO aos termos da presente Ação, pelas razões de fato e de Direito abaixo aduzidas:

1 -RELATÓRIO DA INICIAL

A autora representada pela sua genetriz ajuizou ação de alimentos cumulada com alimentos provisórios demonstrando para tal, que é filha do réu reconhecida voluntariamente pelo mesmo através de registro civil, e ainda sustentando a tese de que o requerido aufere renda mensal de R$ 6.000,00 (seis mil reais) trabalhando na profissão de corretor de imóveis.

2 - DA PRELIMINAR – INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL
2.1 - DO DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO

A lei processual civil determina em seu artigo 37 que o advogado sem instrumento de mandato, não poderá ser admitido no processo, ocorre que ao analisar os documentos necessários para a propositura da exordial, percebe-se que o instrumento de outorga de poderes para a representação processual do advogado no processo fora concedido em nome da representante legal da autora, fato este que constitui o defeito de representação, no entanto, o mesmo artigo supracitado enumera as hipóteses em que a inicial possa ser proposta sem o devido instrumento de representação e são eles, aqueles a fim de evitar a decadência ou a prescrição, bem como aqueles que têm por finalidade a intervenção processual para pratica de atos reputados urgentes, entretanto, até para estas situações, a realização da correção deste defeito