Contenção física de pacientes
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Contenção Física de Pacientes
Última revisão: 13/08/2013
Estabelecido em: 19/01/2012
Responsáveis / Unidade
Eliane Mussel da Silva – Médica | HGV
Lília Freitas Leite – Enfermeira | CEPAI
Vanuza Fortes Ribeiro – Médica | CCPC
Colaboradores
Guilherme Freire Garcia – Médico | CCPC
Helian Nunes de Oliveira – Médico | IRS
Henrique Torres Machado Brunelli Izar – Acadêmico de Enfermagem | CCPC
Jôvvi Dimas Virgolino Malta Cardoso – Acadêmico de Enfermagem | CCPC
Simone Facuri Lopes – Médica | CEPAI
Valéria Fonseca Pinto – Enfermeira | HGV
Disponível em www.fhemig.mg.gov.br e intranet
INTRODUÇÃO / RACIONAL
A contenção física se refere ao uso de mecanismos mecânicos ou manuais para restringir a movimentação do paciente quando este oferece risocs para si ou para terceiros. Trata-se de uma conduta excepcional que deve ser cercada de todos os cuidados, para que a ação sobre o paciente seja a menos lesiva possível e com o mínimo de interferência no tratamento/Projeto
Terapêutico. É procedimento largamente utilizado em unidades clínica, cirúrgicas, CTI, urgências.
Trata-se de prática comumente realizada em diversos países, variando a taxa de ocorrência entre
0,25% a 59% em diversos estudos em pacientes psiquiátricos no setor de emergência, apesar de não existirem evidências científicas sobre os benefícios e riscos desta prática.
Para a decisão do uso ou não da contenção física no paciente psiquiátrico é imprescindível que seja realizada uma avaliação rigorosa e global da situação deste, baseada no julgamento clínico bem fundamentado, nas consequências e riscos para o paciente e a equipe assistencial e sob prescrição médica, com o envolvimento da equipe multidisciplinar, do paciente e quando possível, da família. A utilização deste procedimento não deverá ocorrer como punição ou intimidação de pacientes.
OBJETIVOS
• Orientar os profissionais de saúde sobre as opções terapêuticas que